Aprendi que em muitos casos o sorriso é melhor do que um abraço.

Em outros vale o olhar e em outros ainda apenas o silêncio.

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Aprendi que nem sempre se pode fazer tudo, mas nunca se pode não fazer nada.

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Aprendi que nem todos sabem aquilo que parece ser mais simples e comum e que é fundamental não se cansar de recomeçar e recomeçar-se!

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Aprendi que sim, muitos trabalham para viver e outros vivem para trabalhar, mas, também existem os que brincam, os que dormem, os que se deixam e os que simplesmente vivem!

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Aprendi que um artista não tem um motivo para criar suas obras, mas tem inspiração e como chorar é uma arte, nem tudo lhe inspira e nem todo lugar é o melhor para traduzir a inspiração.

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Aprendi que a fuga nem sempre liberta e que é preciso respirar fundo, pois o universo inteiro se mistura no respirar.

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Aprendi que nunca, nem por um segundo, é aceitável deixar de sonhar e que se não houverem os sonhos noturnos não haverão os diurnos e vice-versa.

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Aprendi que cuidar é algo tão grande que gira o mundo inteiro até me encontrar e nesse tempo de viagem, não há relógio, há esperança!

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Aprendi que muitas vezes dois mais dois resultam em cinco, seis, sete ou mais e que não é preciso uma lógica racional para explicar, mas sim correr para partilhar os resultados.

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Aprendi que os pobres não amam ser pobres, eles apenas amam de tal forma que não conseguem odiar quem quer vê-los assim.

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Aprendi que os ricos serão sempre ricos, talvez até não se tornarem pobres.

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Aprendi que a Igreja é Santa e Pecadora, mas que se for povo se salvará.

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Aprendi que o céu é possível aqui e que aqui vamos viver nossas vidas.

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Aprendi que nem tudo na vida é remediável. Existem preciosidades que se vão e se corre o risco de nunca mais voltarem. Por isso, é preciso nunca esquecer de amar verdadeiramente aquilo que se chama de amor e falar isso sempre que possível, não somente com palavras, mas com o corpo e com todas as forças possíveis.

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Aprendi que família é mesmo um conceito muito importante de se aprender e priorizar. Deixar para depois é correr o risco de ficar de fora de momentos grandes e pequenos e que fazem total diferença.

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Aprendi que as melhores amizades são aquelas que se pode abraçar todos os dias ou as poucas que vem em forma de anjos para suprir os abraços não recebidos.

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Aprendi que morar sozinho é bom, mas é muito melhor a casa cheia de amor e bagunça, do que de organização e solidão.

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Aprendi que finais de semana não servem para descanso, mas também não servem para trabalhos vãos. Eles são muito melhores para a prática do amor incondicional a quem se tem do lado e o qual a semana distanciou por conta do trabalho ou estudos.

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Aprendi que é possível dedicar a vida a grandes ideais agindo localmente, sem precisar se distanciar de si mesmo e das pessoas que ama, afinal é, especialmente, por elas que vale a pena lutar.

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Aprendi que Deus e seu “time santo” se desesperam com meu desespero, mas, mesmo nunca me negando colo, Ele se entristece por eu não tê-lo ouvido antes.

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Aprendi que chorar é uma boa maneira de enfrentar os dias vazios, mas sorrir para cada sol da manhã também vale a pena. As lágrimas derretem máscaras e armaduras pesadas e o sorriso alivia e refaz a vida.

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Aprendi que as flores são companheiras fieis e alegres, e que se caso florescerem no outono, são o prenuncio de um inverno menos rigoroso de se enfrentar.

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Aprendi que a música e a arte sempre estarão presentes, para que nunca se esqueça de quem é.

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Aprendi que mesmo errando feio e que os erros pareçam irreparáveis, o amor pode tornar “tudo novo de novo”.

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Aprendi que a oração é o melhor método de se revelar a si mesmo e a Deus. Ela é um “jogo limpo” que pode ser briga e ao mesmo tempo um abraço fraterno entre a sua vontade e a vontade de Deus.

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Aprendi que voltar pra casa todos os dias é mesmo um ato de coragem.

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Aprendi o quão valiosa é uma prece repetida várias vezes com fervor.

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Aprendi que deve haver uma caixa de conselhos prontos espalhados por aí, onde todos tem acesso e os decoram, depois lhe dizem com o intuito de ajudar ou não.

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Aprendi que o silêncio de um amor dói infinitamente mais do que mil palavras de ódio ditas.

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Aprendi que não aceitar o que não lhe faz bem, é parte da boa receita da vida.

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Aprendi que ser um eterno aprendiz é a mais bela condição humana.